segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Tudo é fardo porque tudo é farda


Deixa o céu cair

Já estão adobadas as asas

Aguardamos a eterna extensão

E desejamos rastejar pelo chão como imorais imortais

Faz muito que partimos ao encontro do nada

O mundo já é uma nação

Agora proclamamos a razão

Somos as maquinas programadas do tempo

As identidades esmagadas

O batalhão da corrosão

A instituição da guerra

Catalogamos as paisagens artificiais

Na realidade virtual nascida dos astros

Nascemos do processo inacabado da criação

Somos as incubadoras do real

Antídoto dos delírios da cadeia

Animal do devaneio cósmico

Assustados com o falso estado de protecção

Todo o fardo é farda

Todo o fardo é farda

Farda desenhada para ser esterilizada

Infértil impensável alma que a habita

Farda do instinto mecânico imperialista

Nos já nascemos com farda e arma

A farda é o corpo a mascara a cara a arma o sexo

Que nela vem agregada

Lambe flore as botas inacabadas de plástico

A carteira do papel mimético

A pátria são as terras férteis que te fizeram semente de flor

Tudo é fardo porque tudo é farda

domingo, 24 de agosto de 2008

“Se ele não sabe, ou por falta de talento ou por falta de oportunidade, dar à alma transparente a sua sombra clara, o sujeito morre para sempre.” (p. 151)

Corpo da mensagem

Corpo da mensagem
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este Prolog tem como principal principio vegetativo a destruição passiva de excrementos mentais activos no universo lácteo